quarta-feira, 7 de março de 2012

Candidatos de concurso suspenso em Lauro de Freitas procuram Ministério Público.

Candidatos prejudicados com a suspensão do concurso público de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, procuraram o Ministério Público Estadual para entrar com representação contra a prefeitura do município e a empresa Libri Capacitação de Recursos Humanos Ltda. O certame foi suspenso no domingo, após os candidatos reagirem às mudanças repentinas nos locais das provas. Candidato à vaga de motorista, Bergmarc Santos, 31, esteve no MP.
“A orientação foi para que juntássemos provas como fotos e comprovantes de inscrição para enviar ao Ministério Público. Além disso, vamos entregar um abaixo-assinado”. No caso dos inscritos que tiveram prejuízos financeiros com passagens e hospedagens, a promotora de Justiça Patrícia Peixoto explicou que os documentos emitidos com esses fins não poderão ser anexados ao procedimento inicialmente.
No domingo, a confusão começou depois que candidatos não puderam participar do processo seletivo por causa da mudança dos locais de provas. Ao todo, 18 mil pessoas concorriam a 600 vagas para motorista, técnico de enfermagem, recepcionista e operador de máquinas e equipamentos.
A prefeitura de Lauro de Freitas rescindiu nesta segunda (6) o contrato com a empresa Libri Capacitação de Recursos Humanos Ltda., organizadora do concurso público de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. “Já comuniquei à empresa e orientei a nossa Procuradoria para fazer o distrato junto com o Departamento Jurídico da Libri”, disse a prefeita Moema Gramacho.
Segundo ela, ainda não há previsão para que um novo processo seletivo seja realizado. “Em breve, vou comunicar as providências que serão tomadas sob orientações da Procuradoria e da lei”, ressalta. A prefeita disse ainda que a Procuradoria Geral do Município avalia outras providências a serem adotadas em relação à empresa Libri. “A primeira foi o distrato. Não vamos mais fazer as provas. Não há possibilidade por conta da credibilidade colocada sob suspeita, em função das falhas de organização”, enfatiza. Também nesta segunda (5), a promotora Patrícia Peixoto pediu que a prefeitura preste informações oficiais sobre todos os acontecimentos relacionados ao concurso, além de enviar uma cópia do contrato e dados sobre o dinheiro público aplicado na realização do certame.
Moema Gramacho disse não saber qual o montante investido no processo seletivo. “Não tenho em mãos, mas todos os custos estão explicitados no edital da licitação. É importante dizer que a empresa ofereceu o menor preço”, esquiva-se. Ela ressalta, porém, que as inscrições de todos os candidatos estão mantidas. “Vamos comunicar, para aqueles que não queiram participar, a abertura de prazo para manifestação do interesse de desistência, para que seja providenciada a devolução dos valores pagos na inscrição”. Fonte: Correio.




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