quarta-feira, 16 de março de 2011

Morre garoto atingido por tiro na cabeça em atentado

Foi confirmada, por volta das 9h desta terça-feira, 15, a morte do garoto Paulo Vitor Souza dos Santos, de 6 anos, atingido por um tiro na cabeça durante um atentado na noite de segunda, 14, na cidade de Lauro de Freitas. Os familiares, entretanto, ainda não definiram o local e horário de sepultamento do menino, por problemas com documentação.
De acordo com informações de agentes do posto da Polícia Civil do HGE, o boletim médico da criança informou que o garoto já deu entrada no hospital sem sinais vitais. No entanto, o boletim necropsial que confirmou a morte do menino só foi divulgado às 9h.

O crime aconteceu no final da noite de segunda no Conjunto Vida Nova, em Lauro de Freitas, quando dois homens encapuzados invadiram a casa onde o garoto dormia com a mãe, Gabriela Souza dos Santos, de 35 anos, e efetuaram vários disparos.

Gabriela foi atingida na cabeça, no tórax e na perna esquerda e foi internada em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE), onde deu entrada junto com o filho à 0h52 desta terça. Nesta tarde, ela passou por cirurgia e passa bem. Gabriela está na enfermaria da unidade de saúde em processo de recuperação.

Ainda não há informações sobre possíveis suspeitos do atentado.Fonte: A Tarde On Line*


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Menino de 6 anos é morto no lugar da mãe/Silvana Blesa.

Paulo Vitor Souza dos Santos, de seis anos, foi assassinado na madrugada de ontem por dois homens que invadiram a sua casa e atiraram em sua mãe, a ex-garçonete Gabriela Souza dos Santos, de 35 anos, que ficou ferida na cabeça, tórax e perna esquerda. O garotinho, que dormia ao lado de Gabriela, foi atingido com um tiro na cabeça e não resistiu aos ferimentos.

O crime aconteceu por volta das 23 horas de anteontem, no Setor 3 do Caminho 6 do Conjunto Vida Nova, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Na residência, estavam a mulher e seus cinco filhos com idades que variavam de 4 a 14 anos. A garota mais velha acordou quando a porta dos fundos foi arrombada com pontapés e dois homens armados e com camisas enroladas na cabeça invadiram a casa e foram atrás da mulher, que também acordou assustada.

A jovem disse não ter visto os criminosos e só escutou os estampidos, mas o seu irmão de 12 anos que dormia na sala acordou quando a casa foi invadida e ouviu o que os criminosos diziam.

“Um deles chegou a dizer que não era a casa que procurava. Aí, o outro rebateu e disse que era sim. Depois, eles foram até o quarto em que a minha mãe dormia, ela acordou assustada e chegou a levantar para acender a luz, mas os matadores pediram para ela desligar e começaram a disparar vários tiros. Eu fiquei com medo e me enrolei com as cobertas e escondi o rosto para o canto da parede. Daí, eles saíram correndo dizendo que o serviço estava feito”, contou o adolescente, acrescentando que os marginais chegaram a apontar a arma para um de seus irmãos, mas não apertou o gatilho.

Mesmo ferida, a mãe gritou para a filha mais velha procurar socorro e que não deixasse o seu filho morrer. Paulo Vitor, que estava dormindo na hora, nem chegou a acordar. Os vizinhos foram despertados e acionaram a polícia e o Samu. Mãe e filho foram encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE). Gabriela passou por cirurgias e está fora de risco, mas o garotinho já chegou morto.

Feliz na escola

Mãe de sete filhos, Gabriela morava numa casa cedida pelo governo. Uma filha de 20 anos reside em outro bairro. Segundo a adolescente de 14 anos, o pai deles mora em Itinga e não ajuda nos custos da casa. Um tio deles é quem manda a feira para passar o mês. “Minha mãe trabalhava de garçonete em um bar, mas atualmente está desempregada. Não tenho ideia de quem possa ter praticado esse crime.

Ela não se envolvia com atos ilícitos e nem com pessoas erradas”, garantiu a filha. Os vizinhos também não sabiam dizer o motivo do ataque. Segundo eles, Gabriela é uma pessoa discreta e eles nunca ficaram sabendo nada de ilícito a seu respeito.

Na 23ª Delegacia, responsável pela área, os policiais não tinham maiores informações sobre o caso. Os agentes ressaltaram que estão aguardando uma posição da família para iniciar os depoimento e as investigações.

O irmão contou que Paulo Vitor havia iniciado os estudos pela primeira vez no Colégio Municipal Jardim Pitanga, no mesmo bairro, e que estava muito feliz. “Ele chegou pra mim e disse que hoje (ontem) iria aprender a escrever o próprio nome. E agora está morto. Ele era uma pessoa alegre e muito feliz”, afirmou. (SB).

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