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Comissão Permanente de Trânsito e Transportes de Lauro de Freitas. |
Neste sábado (18)
representantes da prefeitura e sociedade civil, componentes da Comissão Permanente
de Trânsito e Transporte de Lauro de Freitas visitaram vários pontos da cidade.
Eles visitaram obras e
pontuaram alguns problemas enfrentados pela população. Nesta etapa eles
passaram nos bairros do Centro, Ipitanga, Vilas do Atlântico, Buraquinho, Portão,
Vida Nova, Capiarara e Jambeiro.
A primeira dificuldade enfrentada pelo grupo e com certeza estará presente no relatório foi o trabalho para transportar um cadeirante, também participante da equipe. O coletivo não era adaptável, mas Vanderson fez questão de acompanhar o grupo.
Nos locais visitados a
maioria dos problemas são parecidos, como a falta de estrutura dos terminais de
ônibus, frota para atender a demanda e desorganização por parte das empresas de
transportes e pedestres.
Ainda não foi definido as próximas visitas para outros bairros que faltam, mas nesta visita os problemas foram pontuados
e serão apresentados e discutidos no próximo dia 30 no Terminal Turístico Mãe
Mirinha de Portão.
Confiram algumas fotos dos
locais:
Centro
Terminal de Lauro de Freitas
Terminal de ônibus de Lauro de Freitas (Centro). |
Apesar de inaugurado
recentemente, o terminal apresenta alguns problemas que deverão ser corrigidos,
como a reforma de rampa de acesso aos cadeirantes. Foi construído próximo a uma unidade escolar- os ônibus circulam enfrente a escola. Outro problema pontuado foi
espaço para abrigar os veículos, próximo há um terreno pertencente a empresa
Costa Verde, que não permite que outras empresas estacione lá.
Rampa terá que passar por pequena reforma.
Ipitanga
Terminal provisório em Ipitanga.
A estação é provisória,
trabalhadores enfrentam falta de estrutura, além de reivindicarem celeridade na
resolução do problema. Segundo Mustar, secretário da SETTOP (Secretaria de
Trânsito, Transportes e Ordenamento Público) a prefeitura planeja remanejar a
estação para parte próxima do Kartódromo, mas já está sendo feita uma avaliação
para construir o Final de linha.
Mustar explicando sobre construção do terminal para a comissão.
Para isso, precisará do
Governo do Estado para avaliar e aprovar o projeto. Uma das áreas cogitada é
detrás do campo de futebol do Areal.
Um dos terrenos cogitados para a construção do terminal de Ipitanga.
Vilas do Atlântico.
Apesar da área não ser adequada, moradores não aceitam o terminal no local. Segundo ativistas do meio ambiente, o local é pertencente a proteção ambiental, o que significa que não pode ser construída nenhuma obra no território.
Ponto é tomado por ambulante e trabalhadores se abrigam debaixo de sombreiros.
Buraquinho
Área pequena, não há
condições, nem abrigo para o número de veículos, principalmente nos períodos de
finais de semana, com o aumento de visitantes, motoristas estacionam em áreas
verdes.
Segundo Gilvan Galvão,
diretor geral da SEINFRA, para esta área há um projeto para o remanejamento do
terminal para as proximidades da Escola Govina Rosa. O que futuramente estará
sendo implantado.
Praça de Buraquinho.
O secretario da SETTOP diz
que reconhece que a área é pequena para suportar um terminal, mas que
providências estão sendo tomadas, para reverter essa situação: “Provavelmente,
os carros não mais estacionaram aqui, será circulante, porém existem alguns
pontos que teremos que discutir com AGERBA para o melhoramento do local”.-
explica.
Outro problema apresentado
foi a presença de instrutores de auto escola, dando aula no local.
Portão
Terminal de Portão
Terminal de ônibus de Portão.
O local ainda se encontra em
construção da primeira etapa da obra, com previsão para ser concluída em
janeiro de 2014.
A comissão acredita que as
obras poderiam está mais adiantada, mas o diretor Gilvan Galvão explica a situação
para a comissão: “Podemos dizer que temos 50% desta primeira etapa concluída. Para
ser acelerada depende da resolução de contratos. A SEINFRA não pode fazer intervenção,
pois a caixa não permite. Uma vez feito o contrato, após a obra concluída a
prefeitura pode rever, se for o caso”.
Gilvan Galvão explica situação das obras.
Trabalhadores trabalhando no local.
Em relação aos ambulantes e
comerciantes do local a Secretaria de Ação Social será responsável pela
questão.
Avenida Queira Deus
Virou normal carros alojados nos passeios.
Não há espaço para um final
de linha, vias e passeios servem de estacionamento de veículos e depósito de matérias
para construção. Foi constatado que a localidade necessita de uma maior intervenção
do governo municipal. Para esta área a prefeitura pretende requalificar a
entrada de Portão, o que provavelmente as topiques terão que sair do local.
Construções invadem passeios.
Materiais para construções são deixados em pleno passeio.
Animal é encontrado preso encima do passeio do terminal.
Ônibus param
desordenadamente, muitas vezes nos passeios e dentro do bairro moradores
estacionam nos dois lados do passeio. Lá usuários e motoristas reclamam: usuários
reclamam que nem todos os ônibus entram no local e motoristas rebatem que não
tem condições de entrar no bairro, porque quando isso acontece há muitas brigas
e discussões por conta dos carros estacionados irregularmente.
Motoristas estacionam encima do passeio.
Posto do Modulo de segurança estava fechado.
A segurança pública também faz parte da mobilidade urbana, mas o posto de segurança, instalado no local, próximo ao ponto de ônibus se encontrava fechado.
Capiarara
Residencial Lauro de Freitas
Frente do Condomínio Residencial Lauro de Freitas.
A maior reclamação dos
moradores é a falta de transporte público, a maioria pede que os carros entrem
no condomínio. Alguns carros da TRANSLAUF chegam a entrar, mas eles pedem a
efetivação desse serviço, além de cobrar das empresas BTU e ODM o aumento e
criação de novas da frotas.
Porém o crescimento de
comerciantes no local é nítido, contribuindo para o desordenamento do trânsito,
além da rotatória apresentar pequeno defeito, os ônibus não conseguem finalizar
suas manobras perfeitamente, o que pode causar sérios acidentes.
Estação fica praticamente na via pública.
Não tem estrutura, nem banheiro no local.
Final de linha é
desproporcional, não possui guarita para abrigar os profissionais, ponto
quebrado, estacionamento irregular de moradores e motoristas, além de apresentar
materiais para construção nas portas. Durante a semana, movimento de pessoas
aumentam por conta do local, haver uma escola, bem no largo, o que dificulta a
ação e manobras dos micro-ônibus.
Ponto está quebrado, sem cobertura e com mato ao redor.
Secretário da SETTOP vistoria micro-ônibus da TRANSLAULF.
Sem passeios, moradores colocam materiais enfrente as casas.
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