sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Projeto de valorização do negro na Creche Escola Dr. Djalma Ramos.

 
O resultado do projeto “Eu: um ser afetivo na africanidade”, aplicado na Creche Escola Dr. Djalma Ramos (em Vida Nova), foi apresentado na manhã desta quinta-feira (24). A iniciativa – que foi realizada pela Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas (PMLF), por meio do Núcleo de Ações Afirmativas (Nafir) da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e apresentada por professoras dos grupos 4 e 5 do Pré-1 - envolveu crianças de um a seis anos de idade.
 
O tema dado pelo Nafir para gerar subtemas de projetos nas escolas foi a afetividade. Segundo a professora Risojane Silva, conhecida pelos alunos como “Pró Riso”, o projeto pôde proporcionar às crianças a percepção e a identificação da sua realidade étnica e cultural, através da música, do samba, do estereótipo de cada um. “Com este projeto, elas puderam se aceitar como são, e isso contribuiu com um bom resultado”.

Ainda avaliando os resultados da ação, a professora destacou: “Estas crianças perceberam as diversidades culturais e étnicas em que estão inseridas. Através do samba, da dança, e todas as atividades que realizamos no projeto, foram mostrados os estereótipos, que contribuíram para que eles se aceitem como são. Fluiu a cada dia, contribuiu e construiu um bom resultado que creio que eles vão levar para vida inteira”, afirma.
 
A diretora da escola, Cristina Consuelo Vanderlei, destacou o reflexo também nas comunidades de Vida Nova. “Esse trabalho é importantíssimo em uma comunidade onde há uma predominância de afrodescendentes. Através dele, tivemos a intenção de ensinar às crianças a respeitar a diversidade, as diferenças. Essas informações são levadas para dentro de casa e, assim, de família em família, vão transformando uma comunidade. Temos que multiplicar esse projeto”, enfatiza.
 
Pai de um aluno de dois anos, Daniel Teixeira foi ao evento para parabenizar o projeto. “Meu filho tem apenas dois anos, mas depois que ele começou a participar desse projeto, ele tem evoluído. Às vezes pecamos com a educação dos filhos em casa sobre a relação deles com demais pessoas, e o projeto ajuda nossos filhos a se relacionarem melhor com outras pessoas, a viverem melhor dentro de uma sociedade com tantas diferenças. Acho que esta atividade deveria acontecer também em outras escolas”, sugere. Fonte: DECOM PMLF.
 
 

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