No documento, o Fórum destacou que, uma vez criadas, as alas LGBT servirão para a preservação da vida de homossexuais, travestis e transexuais, segmentos da população carcerária mais vulneráveis à violência, com casos de espancamento, estupro e morte, sendo inclusive vendidos como escravos sexuais e obrigados a fazer serviços de limpeza das celas, tarefa que deveria caber o todos. Também defendeu que objeções à criação imediata dessas alas, se houver, estarão baseadas na ignorância com relação à realidade da vida de LGBTs nos presídios ou em mera atitude leviana.
Entretanto, a entidade pondera que as alas LGBT não podem ser adotadas como solução definitiva, mas que é preciso ter em mente que o sistema prisional necessita de uma reforma profunda a curto, médio e longo prazos, com adoção de políticas de enfrentamento à violência de um modo geral e, em especial, de respeito à diversidade sexual e de gênero, que tornem um dia dispensáveis as alas que hoje são imprescindíveis. Fonte: Daniel Ferreira.
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