(Foto: Lucas Cyrino / G1)
O policial João Dias Ferreira.
A Câmara dos Deputados deve ouvir nesta quarta-feira (26) o policial militar João Dias Ferreira, pivô das denúncias que deflagraram uma crise no Ministério do Esporte. O PM sustenta a existência de um suposto esquema de desvios de verbas, que seria controlado pelo titular da pasta, Orlando Silva, para beneficiar seu partido, o PC do B. O ministro nega as acusações.
A audiência na Comissão de Fiscalização e Controle, pedida pela oposição, está marcada para as 14h30 e espera receber também o motorista Célio Soares, que segundo Dias, teria visto o ministro receber dinheiro de propina na garagem do ministério, num pacote com notas de R$ 50 e R$ 100. A presença do motorista, no entanto, não foi confirmada.
As denúncias contra Orlando Silva e o PC do B concentram-se no programa Segundo Tempo, destinado a promover atividades esportivas com crianças e adolescentes de comunidades carentes. Os desvios ocorreriam nos repasses a ONGs que firmam convênios com a pasta para executar o programa.
Em depoimento nesta semana à Polícia Federal, João Dias afirmou que 20 ONGs o procuraram com interesse de delatar o suposto esquema de propina que beneficiaria o PC do B e que 10 entidades aceitaram pagar pedágio ao partido.
João Dias disse ainda que cerca de 300 ONGs teriam sido obrigadas, pelo Ministério do Esporte, a contratar por volta de seis consultorias e produtos de empresas ligadas ao PC do B. Essas empresas ajudariam a formar um caixa dois e arrecadavam dinheiro para os cofres do partido. O policial, porém, afirmou não ter provas específicas que apontem a participação de Orlando Silva, mas apenas de servidores da cúpula da pasta.
No ano passado, João Dias foi um dos presos da Operação Shaolin, deflagrada pela Polícia Civil no Distrito Federal. O policial responde a processo que cobra cerca de R$ 3 milhões por supostas irregularidades em convênios assinados por ONGs sob sua responsabilidade.
Defesa
Desde que ressurgiram as denúncias, se defende dizendo que a denúncia é uma "reação" à fiscalização do Ministério sobre as ONGs de João Dias. Na semana passada, Orlando Silva foi à Câmara, na terça (18), e no Senado, na quarta (19). Nas duas ocasiões, repetiu que "não há, não houve nem haverá" provas de seu suposto envolvimento.
Nesta terça (25), após participar de audiência sobre a Lei Geral da Copa na Câmara, Orlando Silva disse ter "convicção" de sua inocência ele que não vai "recuar" na defesa de sua honra e do trabalho no ministério.
Ele disse ainda que não cogita deixar o cargo e, quando indagado se algum fato novo o faria deixar o governo, disse que "a decisão é exclusiva do comando do Poder Executivo", em referência à presidente Dilma Rousseff.
Ainda nesta terça, o a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou a abertura de inquérito para investigar o envolvimento de Orlando Silva no suposto desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo. Fonte: G1.
A audiência na Comissão de Fiscalização e Controle, pedida pela oposição, está marcada para as 14h30 e espera receber também o motorista Célio Soares, que segundo Dias, teria visto o ministro receber dinheiro de propina na garagem do ministério, num pacote com notas de R$ 50 e R$ 100. A presença do motorista, no entanto, não foi confirmada.
As denúncias contra Orlando Silva e o PC do B concentram-se no programa Segundo Tempo, destinado a promover atividades esportivas com crianças e adolescentes de comunidades carentes. Os desvios ocorreriam nos repasses a ONGs que firmam convênios com a pasta para executar o programa.
Em depoimento nesta semana à Polícia Federal, João Dias afirmou que 20 ONGs o procuraram com interesse de delatar o suposto esquema de propina que beneficiaria o PC do B e que 10 entidades aceitaram pagar pedágio ao partido.
João Dias disse ainda que cerca de 300 ONGs teriam sido obrigadas, pelo Ministério do Esporte, a contratar por volta de seis consultorias e produtos de empresas ligadas ao PC do B. Essas empresas ajudariam a formar um caixa dois e arrecadavam dinheiro para os cofres do partido. O policial, porém, afirmou não ter provas específicas que apontem a participação de Orlando Silva, mas apenas de servidores da cúpula da pasta.
No ano passado, João Dias foi um dos presos da Operação Shaolin, deflagrada pela Polícia Civil no Distrito Federal. O policial responde a processo que cobra cerca de R$ 3 milhões por supostas irregularidades em convênios assinados por ONGs sob sua responsabilidade.
Defesa
Desde que ressurgiram as denúncias, se defende dizendo que a denúncia é uma "reação" à fiscalização do Ministério sobre as ONGs de João Dias. Na semana passada, Orlando Silva foi à Câmara, na terça (18), e no Senado, na quarta (19). Nas duas ocasiões, repetiu que "não há, não houve nem haverá" provas de seu suposto envolvimento.
Nesta terça (25), após participar de audiência sobre a Lei Geral da Copa na Câmara, Orlando Silva disse ter "convicção" de sua inocência ele que não vai "recuar" na defesa de sua honra e do trabalho no ministério.
Ele disse ainda que não cogita deixar o cargo e, quando indagado se algum fato novo o faria deixar o governo, disse que "a decisão é exclusiva do comando do Poder Executivo", em referência à presidente Dilma Rousseff.
Ainda nesta terça, o a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou a abertura de inquérito para investigar o envolvimento de Orlando Silva no suposto desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo. Fonte: G1.
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