quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Assembleia aprova paralisação com audiência pública para o dia 16/09.

Com o objetivo de discutir os principais problemas que ocorrem nas escolas públicas municipais, os trabalhadores em educação reuniram-se, em assembleia, na tarde de ontem, 13/09, às 14h, na escola municipal Solange Coelho.

Ao retomar o debate sobre a precariedade das unidades de ensino e avaliar que nada foi feito por parte do governo de Lauro de Freitas, os profissionais da educação escolar resolveram aprovar uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira, 16/09, e no mesmo dia, às 09h, uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores, com o tema "Escolas Pública Municipais: um problema a cada dia". O tema da Audiência traz uma crítica à forma como são tratadas as escolas públicas municipais (e os profissionais dessas escolas) pela Administração da prefeita Moema Gramacho.

No início deste ano (fevereiro), os servidores realizaram grandes manifestações em defesa da escola pública municipal de qualidade e em defesa de melhores condições de trabalho. O governo se comprometeu em criar uma agenda de reforma e manutenção dessas escolas, mas, de fato, nada foi feito. Na época foi apresentado um relatório da Semed, que restringia os problemas das escolas a carteiras quebradas.

Juntamente com a proposta de paralisação do dia 16/09, foi aprovada a Agenda da 2.ª Blitz Escolar, que ocorrerá nas seguintes datas:


CONFIRA A AGENDA DE VISITAS DA 2.ª BLITZ ESCOLAR

AGOSTO:
19 a 23 - semana em que representantes das escolas farão seus relatórios;

26 a 30 - semana em que a ASPROLF fará a 1.ª visita da 2.ª Blitz Escola, começando com a região de Areia Branca.


OUTUBRO:
03 a 07 - visita à região de Portão.

10 a 15 - visita à região de Vida Nova.

17 a 21 - visita à região do Centro.

24 a 28 - visita à região de Itinga.


OBS: Durante as visitas, serão registrados todos os problemas estruturais, pedagógicos e de falta de insumo para o funcionamento do processo ensino-aprendizagem. Tais registros servirão como documento para ser entregue ao Ministério Público, caso o governo continue com essa política de desvalorização da escola pública.

Além disso, foi ainda aprovada a Paralisação Nacional com a Marcha em Brasília, no dia 26/10, quarta-feira, dia em que trabalhadores em educação de todo o Brasil defenderá 10% do PIB para a Educação Brasileira. Fonte: ASPROLF.

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