terça-feira, 24 de março de 2015

Alunos do Francisco Perreira Franco realizam manifestação em Itinga


Por Adailton Reis (adailtonreisbahia@hotmail.com).


Alunos levam cartazes pedindo que autoridades deixem a corrupção.

Nesta terça-feira (24), por volta das 10h, milhares de alunos do Colégio Estadual Francisco Perreira Franco, realizam manifestação na Av. São Cristóvão, uma das principais do bairro de Itinga. Eles reivindicam reforma na unidade escolar, que segundo eles não tem condições de serem realizada as aulas.

Segundo o estudante Matheus Reis, os alunos não aguentam mais explicações sem solução: “Estamos aqui, porque não aguentamos mais. O teto está caindo, quando chove alaga tudo, preste a desabar, ninguém pode jogar bola, porque a situação da quadra corre risco pra nós. Queremos reforma já”.

Nas dependências todos os ventiladores apresentam defeitos e os aparelhos de ar condicionado estão quebrados. Por conta disso cerca de quatorze pessoas já passaram mal, inclusive três professores. As estudantes Jamile Jesus e Geisa Sanches, ambas do 3º ano, que já passaram mal afirmam que precisam levar ventiladores de casa: “Estamos levando nossos ventiladores pra sala, porque o calor é insuportável, inclusive passamos mal e tivemos que ser medicadas”.
Alunos levam ventiladores de casa.

Segundo a vice diretora Rilza Meires, a reforma do Colégio já foi solicitada ao Governo do Estado,desde o ano passado, mas falta apenas um carimbo da Secretaria Estadual de Educação. Porém eles prometeram amenizar o problema com 15 ventiladores, mas até o momento não chegaram. A mesma afirma que conversou com os alunos de que a secretaria está solicita em agilizar o processo, mas os alunos estão inconformados.

Alunos seguem Alto de Itinga, anunciando greve.

A reforma da unidade escolar está em torno de R$ 190 mil, mas falta apenas um carimbo suposto da Secretaria Estadual de Educação para serem iniciadas as obras. Os alunos não aceitam e não concordam com a decisão da Secretária de Educação em amenizar o problema, eles querem a reforma definitiva, por conta disso paralisam as atividades hoje por tempo indeterminado.


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