Os alunos das Escolas Municipais de Lauro de Freitas continuam sem aula desde o começo do ano letivo. Uma crise se alastrou no município deste a demissão em massa de vários funcionários públicos, a maioria são não-efetivos, porém com muitos anos de prestação de serviço nas escolas. O maior número destes trabalhadores presta serviços à prefeitura a mais de 10 anos. São educadores e funcionários em geral que faz com que o órgão funcione.
A categoria está revoltada, mesmo os que não foram demitidos. Na época em que começaram a serem demitidos, no mês de Dezembro/2010, eles alegaram atrasos de salários e o não pagamento dos tickets e vale transportes, além de situação precária das escolas que possibilitassem o trabalho. Eles alegam que o baixo número de funcionários não tem condições das escolas funcionarem. Eles também acusam a gestão de não cumprimento da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, que aponta para os padrões mínimos de qualidade de ensino. Até o momento supõem que o número de funcionários demitidos chega a mais de dois mil, sem falar que a cada dia sai uma nova lista extensa de demissão, o que fica difícil de contabilizar o número atual. Há pessoas que aposte em ter chegado aos quatro mil funcionários.
Reunidos em assembléia com a ASPROLF (Associação dos Trabalhadores em educação de Lauro de Freitas), eles decidiram paralisação por tempo indeterminado com o objetivo de pressionar o poder público a solucionar o problema que afeta alunos e funcionários.
Ontem (22) a categoria realizou mais uma manifestação,caminharam do Sindicato até a prefeitura exigindo uma resposta, principalmente por parte da Prefeita Moema Gramacho (PT).
Nesta quarta-feira (23) a categoria estará se manifestando no Largo do Caranguejo, no bairro de Itinga, como forma de mobilizar a população e conseguir apoio, compreensão por parte de pais e alunos. Fonte:(Adailton Reis).
Nenhum comentário:
Postar um comentário