quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Baianas nas praias com os dias contados
No tabuleiro da baiana tem, vatapá, oi caruru, mugunzá...”, mas diferentemente da composição de Ary Barroso, a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) quer tirar tudo do tabuleiro das baianas, pelo menos das que ficam nas praias de Salvador. Conforme a titular do órgão na Bahia, Ana Vilas Boas, a lei federal de gerenciamento costeiro não permite ocupação das areias para comércio. Com isso os famosos, “acarajé ou abará”, vão deixar de serem ouvidos na orla da cidade. A situação vai prejudicar cerca de 650 baianas que trabalham atualmente na Orla Marítima de Salvador, segundo dados da Associação de Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam). Ainda segundo a associação, atualmente existem 100 baianas licenciadas que trabalham nas praias de Salvador. Quem criou os filhos com a venda de acarajé acha a decisão um absurdo, como a aposentada Maria Natividade Santos, 67 anos. Fonte:Tribuna da Bahia.
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Cultura e Política
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