Por Adailton Reis.
Cerca de uma semana mais de 200 famílias invadiram um terreno no bairro de Vida Nova, no munícipio de Lauro de Freitas(Ba). A maioria dos invasores estão desempregados e sem renda para pagar aluguel. Eles querem uma posição da parte do Estado para que possam adquirir um imóvel.
Dona Rosilda (64) e seus famíliares.
Dona Rosilda de Menezes (64), afirma que sempre trabalhou de diarista e nunca teve a sua carteira assinada. Está no movimento com a esperança de ser atendida pelo governo.
Acampamento de Dona Maria da Lapa e família.
Maria da Lapa (31), há 16 morando de aluguel, está junto ao movimento,porque está sem condições mínimas para sobreviver. Segundo ela está a dois meses desempregada e o pior com o bolsa família cancelado.Segundo ela procurou se inscrever no bolsa aluguel, porém atenderam que ele não estava desabrigada;procurou o ´´Minha Casa Minha Vida``, mas é preciso ter uma renda. Procurou a prefeitura de Lauro de Freitas(BA), para trabalhar como gari, mas foi exigido o segundo grau. Com as portas fechada para dona Maria, ela pretende ter a oportunidade de ter aonde morar e um emprego.
Éder Wagner, que está a frente do movimento ´´Projeto 500``, garante que o movimento não tem nada a ver com política, porém visa a proteger e ajudar as pessoas a conquistar o direito de ter uma habitação para morar com dignidade: ´´Aqui não tem movimento político.Não sou candidato a nada, nem tão pouco tenho partido! Queremos conversar com o Estado para ajudar a população``.
A Conder não se pronunciou contra o caso, mas afirmou que o terreno passa por disputa na justiça com Sr. Silvana Marilak. E que agora essa invasão complicaria ainda mais o caso. O o órgão enviou homens para tentar desapropriar o povo, porém foram insuficiente para o números de invasores. Hoje policiais militares estiveram presentes para fazer a segurança do local e impedir a ação de novos invasores. Nesta quarta-feira (04) o órgão promete ação para desapropriar o pessoal do terreno.
Dona Marílza Souza está desempregada há mais de 05 anos.
Dentre as 250 famílias participantes que invadiram o local, apenas 70 pessoas estão cadastradas em programa de casas populares do governo. A comissão organizadora do movimento diz que o movimento é direcionado tando para o munícipio quanto para o governo do Estado.A decisão é resistir a ação repressora da Conder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário