domingo, 14 de março de 2010

Metropasse: Sistema de atendimento.

Sistema de Atendimento da Agência do Metropasse Precisa Mudar.

É angustiante ver que o sistema de atendimento da Agência do Metropasse, em especial do bairro de São Cristóvão, não satisfaz seus clientes.Encontramos insatisfações na maioria das pessoas que precisam da Agência para comprar ou fazer a carteira. São na maioria estudantes de todos os níveis escolares.As pessoas que se dirigem a esta Agência, nunca estão satisfeitos com a forma que é conduzido o sistema de atendimento.Isso porque tem que passar por situações desagradáveis durante o processo de compra ou cadastro.
Segundo as pesquisas, ultimamente cresceu o número de alunos que estudam ou que estão matriculados nas escolas e faculdades. Isso significa que aumenta a procura pelo Metropasse. Com todo esse aumento da demanda, a AGERBA que é a agência reguladora do serviço, não se preocupou em melhorar o atendimento. O local se tornou pequeno, mesmo só atendendo as pessoas que moram nas regiões metropolitanas de Salvador/Ba.
Ao chegar ao estabelecimento é um horror, além de enfrentar o espaço que é pequeno, o modelo de atendimento complica mais a situação dos clientes. As maiorias dos estudantes sofrem com a alta temperatura do local e a demora, chegando até passar mal.
No dia 01 de Março de 2010, às 14hs, a estudante universitária Milena Ferreira (23), que reside no bairro de Itinga, sente-se angustiada todas às vezes que vai ao local, imaginando enfrentar a enorme fila (em pé), além do calor, da lentidão do atendimento e quando o sistema cai (fora do ar). Ela nos conta que da última vez que esteve no local, teve que presenciar a agressão verbal de funcionário (homem) para com uma senhora aparentando 50 anos de idade (que foi efetuar a compra de vale estudantil de seu filho de menor), em que ele utilizou palavras de baixo calão, ofendendo-a. Ainda por cima, esse mesmo funcionário, nesse mesmo dia, na mesma hora, destratou um estudante, mandando-o calar a boca e ir para o final da fila. Também afirma que no meio de tanta agonia e desordem, alguns funcionários cometem erros, entregando vales e carteiras com nomes trocados, agravando mais a situação.
No dia 02 de Março, D. Alaíde Borges de Carvalho (70 anos), moradora de Itapuã que se dirigiu para comprar vales de sua neta, não suportou o calor e passou mal na fila. O problema foi tão grave, que mesmo as pessoas dando prioridade, que é um direito que lhe assiste, ela não conseguiu realizar a compra. No mesmo dia vários alunos passaram mal, tendo que enfrentar lentidão no sistema e um insuportável calor. “Isso aqui é freqüente, será que essa câmara embutida não está filmando isso?” - perguntam vários estudantes revoltados.
Inaiara da Silva Lima, que precisa comprar metropasse todo mês, diz que já imagina passar pela mesma situação: “poxa, o inferno é aqui... toda vez que venho sinto um mal estar horrível, será que não há solução para isso?” - desabafa a estudante.
Analisando toda essa situação, podemos constatar que o modo como é realizado o atendimento pode ser sim, um dos geradores de obstáculos, quando as pessoas vão se cadastrar, por exemplo, os mesmos funcionários que realizam o cadastramento, são os mesmos que tem que passar as informações de como funcionam o sistema Metropasse. Isso não é correto, pois atrasa ainda mais o atendimento. Deveria ter uma pessoa que explicasse antes, numa sala, uma espécie de mini palestra. Outro ponto que podemos observar é o fato dos guichês que são utilizados para a compra e entrega de carteira ao mesmo tempo, que requer alguns minutos, poderia ter outro funcionário fora do guichê, numa mesa ou setor realizando essa tarefa, pois como é feito atrasa o atendimento. Partindo da análise de alguns contra tempos que o próprio sistema, às vezes causa na agência, seria bem mais fácil se a AGERBA revisse essas questões e pelo menos mudasse seu sistema de atendimento, até que seja realizada uma concretização ou elaboração de um projeto de mudança do endereço da agência. Não é admissível que seus clientes passem momentos desagradáveis, por falta de competência de seus responsáveis.

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