Célia Marta fica feliz com a contemplação, mas questiona decisão. |
A desempregada Célia
Marta Costa (54), moradora de Itinga, entrou no ano passado com processo no Ministério
Público contra irregularidades no programa Minha Casa, Minha Vida, na cidade de
Lauro de Freitas (BA), durante a gestão de Moema Gramacho (PT) e ganhou o
direito de ganhar um apartamento. Pois a justiça, através do pedido da
promotora do departamento de Direitos humanos do Ministério Público Estadual, Drª
Márcia Virgens, determinou que a CONDER liberasse um apartamento para ela, mas
a CONDER negou o pedido. Segundo a instituição, Célia realmente foi comtemplada
em novembro do ano passado, mas foi impossibilitada de receber a unidade,
porque reside no município de Lauro de Freitas e não em Salvador.
Há oito meses morando
de bolsa aluguel, Célia se diz feliz com a contemplação, mas questiona: “Fiz
minha inscrição em Lauro de Freitas, porque fui contemplada em Salvador? Estou
feliz, mas ainda me sinto vítima disso tudo, depois de ser contemplada tenho
que me reescrever, esperar um tempo indeterminado sem ter a certeza que irei
ganhar meu apartamento? Isso não é justo, espero decisão final do Ministério
Público. Eu ainda acredito na justiça deste país”- ressalta.
O caso de Célia retornou
ao MPE e será julgado pelo MPF- Ministério Público Federal, para uma decisão
final do processo. O prazo deve durar cerca de 15 dias, a justiça deve
reanalisar a decisão da CONDER e pode determinar que o município, no qual ela
reside acate a decisão.
A requerente promete
não abandonar a questão e está disposta a procurar a presidente (a): “Vou
aguardar o MPF, caso a resposta seja negativa, estou disposta a viajar para
Brasília para conversar pessoalmente com a presidente Dilma Rousseff”.
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