Quem depende de agência para resolver pendências bancárias é bom acelerar os passos e aproveitar a próxima segunda-feira. Uma greve aprovada em assembleia será iniciada na terça-feira por tempo indeterminado em todo estado. A categoria quer aumento de 12.8%, além de reajuste nos benefícios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor equivalente a três salários e mais R$ 4,5 mil.
No final da tarde desta sexta-feira, representantes do Sindicato dos Bancários da Bahia participaram de uma rodada de negociação com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), porém, segundo Euclides Fagundes, presidente do sindicato que representa a categoria, não houve avanços e por esta razão o movimento que inicialmente aconteceria apenas em Salvador e Região Metropolitana será estendido por todo o estado.
“Eles (os bancos) ofereceram 8% de reajuste com ganhos imediatos de apenas 0,57% e não aceita nenhuma das outras reivindicações, o que não representa os lucros”, lembra Fagundes, destacando, como exemplo, os metalúrgicos, que segundo ele este ano tiveram reajuste em torno de 10%. “Sendo que o setor fatura menos que os bancos”, diz.
De acordo com Fagundes, a Bahia tem cerca de 17 mil bancários, sendo 8 mil em Salvador. Uma nova assembleia está agendada para a próxima segunda-feira, às 19 horas, no ginásio de esportes da sede do sindicato, no bairro dos Aflitos.
Correios – Em greve há 10 dias, os funcionários dos Correios prometem ocupar na segunda-feira o prédio-sede localizado no bairro da Pituba. Segundo informações de Simone Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), a ocupação terá início por volta das 6 horas. Na tarde de ontem, a categoria realizou uma passeata que saiu da Praça Castro Alves, por volta das 16 horas e teve fim na Praça da Piedade, por volta das 18h30.
Os servidores reivindicam um piso salarial de três salários mínimos ou R$ 400 reais incorporados ao salário. Sobre o funcionamento das agências, a presidente informou que a parte administrativa continua funcionando, assim como a entrega de remédios. Fonte: Roberta Cerqueira.
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