Por Adalton Reis (adailtonreisbahia@hotmail.com).
Até o momento a Justiça, ainda não conseguiu
desvendar, nem localizar responsáveis da empresa JSA, a qual foi
responsável e abandonou as obras da Unidade de Atendimento de
Itinga, contratada na gestão da ex-prefeita de Lauro de Freitas,
Moema Gramacho (PT). Há mais de quatros anos a obra, já consumiu
cerca de 3 milhões dos cofres públicos, repassados pelo Governo
Federal e Municipal.
Segundo informações de alguns documentos com nome da
suposta empresa, até o momento fantasma, endereço não é
compatível e contatos não batem. No seu
cadastro na
Junta Comercial
da Bahia
(Juceb) e
em documentos
do processo
de licitação,
ela aponta
como sede
o número
4 da
Via Coletora,
em Cajazeiras.
No local
e lá
há duas
casas de
número 4,
uma delas
ao fundo
da avenida.
Nas duas,
moradores antigos
nunca ouviram
falar da
empresa, nem
têm conhecimento
sobre o
motivo de
terem seus
endereços usados
e tentou contato
com o
telefone apontado
como sendo
da empresa
em um
outro documento:
o (71)
3286-9060 não
completa a
chamada. Alisson
e Adriana
Silveira de
Almeida, sócios
da empresa
que tem
capital social
de R$
1,5 milhão,
não foram
localizados. “Essa
casa sempre
foi de
meu pai,
aqui nunca
recebemos correspondência
ou trabalhamos
com construção”,
afirma a
atendente de
pizzaria Francisneide
Peixoto, 29
anos, moradora
da casa
simples em
frente à
avenida. “Só
se a
empresa não
tem mais
(sede), mas
a comissão
de licitação
confirmou que
ela estava
em pleno
funcionamento. Não
tenho queixa
da empresa”,
defende Moema
Gramacho. Um
outro endereço
apontado em
um timbre
de um
documento da
empresa, na
casa de
nº 2,
na quadra
C, da
Avenida Dorival
Caymmi, em
Itapuã, também
não existe.
A numeração
não corresponde
nem a
vizinhança sabe
do funcionamento
da JSA.
Moema Gramacho
defende que
a empresa
deixou a
construção por
falta de
pagamentos. Já
uma auditoria
externa contratada
pela gestão
de Márcio
Paiva aponta
que houve
superfaturamento da
obra. Entre
as conclusões
da auditoria
estão os
pagamentos de
R$ 37
mil em
itens não
previstos em
contrato e
de outros
R$ 120
mil gastos
a mais
do que
o contrato
previa. A Sondagem
Engenharia e
Consultoria lista
ainda outras
15 irregularidades,
entre elas
a contratação
de um
projeto executivo
incompleto sem
licitação, falta
de licenciamento
ambiental e
existência de
pagamentos em
valores diferentes
para o
mesmo gasto.
Moema afirma
que desconhece
a auditoria
e que
o Ministério
da Saúde
aprovou a
prestação de
contas feita
por ela
referente a
essa obra.
Antes do final de sua gestão na cidade, Moema reuniu com seus vereadores aliados para entregar a obra inacabada à população.
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