terça-feira, 28 de junho de 2011

Descaso com a Educação de Lauro de Freitas (Ba)

Nesta terça-feira (28) vários estudantes da rede municipal de ensino, voltaram para suas casas, pois os professores não retornaram do recesso junino. Os alunos do município de Lauro de Freitas (Ba) vivenciam uma das piores crises na historia da educação municipal. Os professores desde o ano passado reivindicam por melhores salários e melhoria nas unidades escolares, além de condições de trabalho. Como eles estão em processo de negociação, depois da greve dos professores, nada foi resolvido definitivamente. O calendário escolar ficou prejudicado, mas ficou acordado que o recesso seria encurtado e o retorno seria logo após o São João com aulas de reposições aos sábados, inclusive no período de férias.

Os professores reivindicavam um aumento salarial de 21%, mas aceitaram um reajuste de 13% proposto pelo governo municipal. Sendo para todos os níveis, propondo um escalonamento. Assim, 10,353% serão aplicados agora nos vencimentos dos profissionais do magistério, retroativo a 1.º de abril. 2,4% serão aplicados no mês de setembro. No entanto, 0,9% dos 2,4% só se confirmarão para o mês de setembro se a estimativa do Fundeb se confirmar em 52 milhões ou se sua queda não for inferior a 50 milhões. Do contrário, o 0,9% será rediscutido em mesa de negociação proporcional à queda do Fundo.

Apesar da greve da educação ter terminado no último dia 7 de junho, os professores não mostraram um plano de reposições das aulas. O sindicato da categoria (ASPROLF) aguarda a decisão da Câmara de vereadores a votação do reajuste salarial. O descaso é tamanho que na última terça (21) estava previsto para acontecer à votação por parte dos vereadores o projeto de reajuste dos servidores municipais, porém a sessão foi adiada por falta de quorum. Dos 12 vereadores, apenas 05 deles estavam presentes.

Os serventuários esperavam que a sessão acontecesse e aprovasse o projeto de lei n.º 27/2011, no intuito de ainda este mês receberem seus salários reajustados. A Asprolf procurou a Administração para saber se haveria condições de pagar os salários reajustados ainda este mês e foi informada de que a folha já havia sido fechada, ou seja, mesmo que a câmara aprovasse o projeto, o governo só pagaria o reajuste no mês de julho.

Na nesta terça-feira (28), a ASPROLF juntamente com os servidores prometem mais uma vez estar presentes na câmara para acompanhar a votação do projeto.

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