quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Protesto dos barraqueiros da Orla marítima

Barraqueiros prometem fechar acesso ao aeroporto nesta quinta-feira

Os comerciantes de barracas de praia da orla de Salvador fazem uma nova manifestação nesta quinta-feira (05). Segundo informações de Alan Rabelatto, presidente da Associação dos Comerciantes em Barracas de Praia da Orla de Salvador (ACBPOMS), o grupo de trabalhadores sairá por volta das 9h30 da divisa de Salvador com Lauro de Freitas em direção à Avenida Paralela. Depois o grupo volta e deve fechar o acesso ao Aeroporto Internacional de Salvador.


A ação é mais uma tentativa dos comerciantes de chamar a atenção das autoridades para a situação do grupo, que teme ficar sem meio de subsistência após a demolição de todas as barracas da orla da cidade, decretada através de uma decisão da Justiça Federal.

Nesta quarta-feira, o grupo foi recebido por Cláudio Silva, superintendente de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município, que reafirmou a necessidade de que o grupo se organize para o início das demolições para o próximo dia 13. O advogado da associação já entrou com um habeas-corpus preventivo contra as demolições.

Em L. de Freitas(ba): Prefeita insistirá no projeto dos quiosques

Da foz do Joanes à divisa do Flamengo, as barracas de praia em lauro de Freitas, devem estar fechadas deste ontem (quarta-feira) por orientação do movimento dos barraqueiros contra a desocupação sumária da areia: "luto oficial". Na tentativa de falar com o prefeito de Salvador,João Henrique, Ipitanga faz protesto na prefeitura de Salvador. Com Moema Gramacho a audiência ficou garantida de véspera. A prefeita insistirá no projeto de revitalização específico para Ipitanga, preparado por especialista mineiro e apresentado à Justiça em 2008. Moema ainda vai falar com Carlos d'Ávila Teixeira para tentar buscar um solução.

A Prefeita Moema Gramacho de fato insistiu no projeto dos quiosques para Ipitanga, ontem em reunião com barraqueiros, mas também prometeu acelerar o plebiscito que poderá devolver a praia ao povoado. Tudo depende, segundo a prefeita, de se chegar a um acordo com João Henrique Carneiro. A consulta seria restrita aos moradores da área afetada e votada na Assembléia a tempo de ganhar algum tempo. Devolvida ao torrão natal, a praia deixaria, em tese, de ser afetada pela desocupação sumária imposta à capital. O Ministério Público teria que se mover novamente.

Fonte: Atarde/Rogério Borges/Adailton Reis.

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