O Governo Federal através do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades elegeu Lauro de Freitas para implantação do Projeto Habitacional piloto que vai contemplar trabalhadores domésticos do município. A iniciativa da Federação Nacional de Empregados Domésticos (FENATRAD) em parceria com a Prefeitura Municipal faz parte do Projeto Trabalho Doméstico Cidadão (TCM). Serão 196 unidades habitacionais populares que custarão R$ 50.00 mensais, durante 25 anos. A ordem de serviço será assinada até setembro.
As 196 famílias cadastradas passaram por seleção que exigiu requisitos como renda mensal de até três salários mínimos, ser morador ou trabalhar na cidade. Emocionada, a prefeita Moema Gramacho fala da importância do novo empreendimento para Lauro de Freitas. “Além de oferecer quase 200 moradias de qualidade e estrutura digna para os “batalhadores” domésticos, a baixo custo, vamos diminuir o déficit habitacional”, diz Moema. De acordo com estudos da FENATRAD atualmente o Brasil possui cerca de 6.6 milhões de empregados domésticos. A maioria deles mora no local de trabalho ou em residências precárias. “É pensando nesses dados que observamos o quanto vai ser bom e a escolha de Lauro de Freitas não poderia ser melhor já que temos uma prefeita e 93% da nossa categoria são de mulheres que precisam de ajuda e atenção”, diz Creuza Maria Oliveira, presidenta da FENATRAD, durante reunião que selou os entendimentos com a prefeitura de Lauro de Freitas.
Para Guenes Gonzaga, assessora da Secretária Geral da Presidência da República, a escolha de Lauro de Freitas para ser a cidade pioneira se deu em razão da luta, da preocupação com a sociedade e o comprometimento com as ações sociais da administração local. “Lauro de Freitas é fundamental para a continuação do projeto em todo país, porque tem pessoas comprometidas e com idéias inovadoras. Além disso, existe uma gestão preocupada com as questões de habitação, e é exatamente isso que o Governo Federal procura para resolver os problemas com a moradia”, afirma Cezar Ramos represente do Ministério das Cidades.
Fonte: Portal Fala Cidadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário