O policial civil Evaristo Santana Filho, 40 anos, que matou a mulher, a estudante de direito Luciana Machado de Souza, 29 anos, foi ouvido ontem (07) na 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O policial se casou no dia 20 de janeiro, quinta-feira. No domingo seguinte, ele matou Luciana com quatro tiros. No depoimento, Evaristo garantiu que, desde a noite do crime, sente a presença do espírito de Luciana.
“Ela pede perdão por ter me traído. Confessou antes de morrer que me traía, que eu era um corno preto. Dizia que nossos biotipos não eram compatíveis e que ela gostava de homem branco. Homem nenhum suporta isso”, disse. A ideia da defesa é mostrar que Evaristo é mentalmente desequilibrado, e que não poderia integrar um grupo como o Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE).
O Ministério Público deu parecer contrário à realização da instauração do incidente de insanidade mental, que pode comprovar a tese da defesa. “Vou publicar minha decisão na sexta-feira ou na próxima segunda”, disse a juíza Patrícia Sobral Lopes. Caso seja considerado portador de transtorno mental, Evaristo segue para hospital psiquiátrico e a Justiça não pode fixar prazo para que ele fique detido. Caso contrário, ele vai a júri popular.
Fonte:Notícia publicada na edição impressa do CORREIO de 08/04/2010 do CORREIO).
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