Ontem pela tarde, por volta das 17h, presenciamos, mais uma vez, o drama de uma passageira com necessidades especiais, ao pegar um transporte coletivo.
A passageira Cremilda Ferreira, que precisa se deslocar de sua residência do bairro de São Cristóvão até Ondina, pelo menos, três dias na semana, nos conta da sua dificuldade que enfrenta dia-a-dia. Ontem para ir até Ondina, teve que pegar dois ônibus. Segundo ela, a maioria dos transportes coletivos, os sistemas operacionais não funcionam corretamente na hora de ser realizado o processo, por motivos técnicos, atrasando a viagem e tirando a paciência dos demais passageiros, onde ela se sente culpada pelos transtornos causados na hora de pegar um ônibus.
A passageira Cremilda Ferreira, que precisa se deslocar de sua residência do bairro de São Cristóvão até Ondina, pelo menos, três dias na semana, nos conta da sua dificuldade que enfrenta dia-a-dia. Ontem para ir até Ondina, teve que pegar dois ônibus. Segundo ela, a maioria dos transportes coletivos, os sistemas operacionais não funcionam corretamente na hora de ser realizado o processo, por motivos técnicos, atrasando a viagem e tirando a paciência dos demais passageiros, onde ela se sente culpada pelos transtornos causados na hora de pegar um ônibus.
Quase chorando ela diz: - “De dez ônibus que pego, seis estão quebrados ou com algum defeito. É difícil sair de casa. È sério! Imagino muito quando tenho que sair. Não tem um dia que seja tudo normal? Hoje, por exemplo, tive que pegar dois ônibus para chegar até Ondina, mesmo assim, neste ônibus a plataforma não desceu toda, precisou de três homens para carregar eu e minha cadeira. Sinto-me mal com essa situação, entende isso?”.Ela fala de um coletivo que pegou da empresa “Costa Verde” neste horário.D. Cremilda ficou bastante nervosa e com muito medo de ser derrubada pelos homens, tanto para subir quanto para descer do ônibus, pois o sistema não funcionou corretamente. O cobrador garantiu que sabe manusear bem o equipamento e que o ônibus é novo. Mas não sabe o porquê não funcionou 100%. Lamentou muito por isso.
D. Cremilda confessa que um dia decidiu visitar um parente no Subúrbio de Salvador e se arrependeu, saiu pela manhã e teve que chegar por volta das 22h. Isso porque segundo ela, só existe dois ônibus adaptáveis, e no dia perdeu um e o outro estava quebrado. Então, ela decidiu que por conta disso, só sair de casa para pegar remédios, ou em casos de extrema necessidade.
Atualmente os portadores de necessidades especiais que necessitam de transportes coletivos, enfrentam sérios problemas. Isso, porque Salvador, por exemplo, são pelo menos 428 ônibus adaptados para pessoas com mobilidade reduzida que operam no seu sistema de transporte. Isso significa que menos da metade dos ônibus existente na cidade de Salvador são adaptados para cadeirantes. Desses 428 ônibus, 60% estão com seus sistemas quebrados. Apesar de novos ônibus, 25% deles o sistema operacional não são eficientes.
D. Cremilda confessa que um dia decidiu visitar um parente no Subúrbio de Salvador e se arrependeu, saiu pela manhã e teve que chegar por volta das 22h. Isso porque segundo ela, só existe dois ônibus adaptáveis, e no dia perdeu um e o outro estava quebrado. Então, ela decidiu que por conta disso, só sair de casa para pegar remédios, ou em casos de extrema necessidade.
Atualmente os portadores de necessidades especiais que necessitam de transportes coletivos, enfrentam sérios problemas. Isso, porque Salvador, por exemplo, são pelo menos 428 ônibus adaptados para pessoas com mobilidade reduzida que operam no seu sistema de transporte. Isso significa que menos da metade dos ônibus existente na cidade de Salvador são adaptados para cadeirantes. Desses 428 ônibus, 60% estão com seus sistemas quebrados. Apesar de novos ônibus, 25% deles o sistema operacional não são eficientes.
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