O programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, começa a oferecer hoje, gratuitamente, o fosfato de oseltamivir, remédio usado no tratamento da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína.
De acordo com a pasta, as 530 unidades próprias espalhadas pelo País estão abastecidas com o medicamento e prontas para atender à procura de pacientes com sintomas de gripe. No total, serão dois milhões de tratamentos disponíveis à população.
Para retirar o remédio, o paciente deve apresentar a identidade e a prescrição do medicamento emitida por médico da rede pública ou privada. A receita tem validade de cinco dias e ficará retida na unidade do Farmácia Popular.
A entrega do oseltamivir para a rede do programa ficará sob responsabilidade do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O laboratório enviará ao ministério relatórios quinzenais sobre a demanda em cada uma das unidades próprias. A intenção é monitorar a procura pelo remédio e controlar a distribuição dos tratamentos, de acordo com as necessidades locais.
Indicação
O medicamento não é indicado para todo e qualquer caso de gripe. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, o oseltamivir deve ser utilizado em pacientes com quadro de doença respiratória grave, cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas.
O antiviral, segundo avaliação médica, também está indicado para tratamento de pacientes com sintomas de gripe que sejam portadores de fatores de risco, como doença crônica e gravidez. Porém, segundo a orientação do fabricante, o laboratório Roche, o medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.
O ministério alerta de que as indicações de uso do medicamento se baseiam na bula do medicamento, conforme seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e em estudos científicos. Prescrição e dispensação do medicamento fora das recomendações do ministério ficam sob a responsabilidade conjunta do médico responsável pela prescrição e da autoridade de saúde local.
Fonte: Agência do Estado.
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