terça-feira, 3 de abril de 2012

Mais de 200 famílias invadem terreno em Vida Nova.

Por Adailton Reis.






Cerca de uma semana mais de 200 famílias invadiram um terreno no bairro de Vida Nova, no munícipio de Lauro de Freitas(Ba). A maioria dos invasores estão desempregados e sem renda para pagar aluguel. Eles querem uma posição da parte do Estado para que possam adquirir um imóvel.

Dona Rosilda (64) e seus famíliares.

Dona Rosilda de Menezes (64), afirma que sempre trabalhou de diarista e nunca teve a sua carteira assinada. Está no movimento com a esperança de ser atendida pelo governo.

Acampamento de Dona Maria da Lapa e família.

Maria da Lapa (31), há 16 morando de aluguel, está junto ao movimento,porque está sem condições mínimas para sobreviver. Segundo ela está a dois meses desempregada e o pior com o bolsa família cancelado.Segundo ela procurou se inscrever no bolsa aluguel, porém atenderam que ele não estava desabrigada;procurou o ´´Minha Casa Minha Vida``, mas é preciso ter uma renda. Procurou a prefeitura de Lauro de Freitas(BA), para trabalhar como gari, mas foi exigido o segundo grau. Com as portas fechada para dona Maria, ela pretende ter a oportunidade de ter aonde morar e um emprego.

Éder Wagner, que está a frente do movimento ´´Projeto 500``, garante que o movimento não tem nada a ver com política, porém visa a proteger e ajudar as pessoas a conquistar o direito de ter uma habitação para morar com dignidade: ´´Aqui não tem movimento político.Não sou candidato a nada, nem tão pouco tenho partido! Queremos conversar com o Estado para ajudar a população``.

A Conder não se pronunciou contra o caso, mas afirmou que o terreno passa por disputa na justiça com Sr. Silvana Marilak. E que agora essa invasão complicaria ainda mais o caso. O o órgão enviou homens para tentar desapropriar o povo, porém foram insuficiente para o números de invasores. Hoje policiais militares estiveram presentes para fazer a segurança do local e impedir a ação de novos invasores. Nesta quarta-feira (04) o órgão promete ação para desapropriar o pessoal do terreno.

Dona Marílza Souza está desempregada há mais de 05 anos.
 
Dentre as 250 famílias participantes que invadiram o local, apenas 70 pessoas estão cadastradas em programa de casas populares do governo. A comissão organizadora do movimento diz que o movimento é direcionado tando para o munícipio quanto para o governo do Estado.A decisão é resistir a ação repressora da Conder.  

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