segunda-feira, 2 de abril de 2012

Intransigência da prefeita Moema Gramacho faz greve continuar.

O impasse entre trabalhadores e governo municipal de Lauro de Freitas continua. Na reunião que ocorreu na manhã desta segunda-feira (02), no Centro de Cultura de Portão, e que se encerrou às 15h, a categoria não aceitou a proposta feita pelo Poder Executivo. No entendimento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (ASPROLF), a prefeitura está com a mesma proposta de retirada de gratificações para o cumprimento da Lei do Piso.

A proposta apresentada pelo governo é a seguinte: retirada de adicional de atividade extraclasse de 25%. Dos 25%, 18.92% vão para o vencimento base; e o restante para a regência de classe. A prefeitura apresentou também proposta de aumento no reajuste do ticket de alimentação de R$ 6,00 para R$ 8,00, em cartão individual, para todos os trabalhadores em educação, a partir de maio.

No encontro, profissionais da educação escolar (professores e funcionários de escola), com cartazes, apitos e carro de som cantando o melô do piso de Lauro de Freitas, fizeram de 10 em 10 minutos manifestação para chamar a atenção do governo.

Os trabalhadores exigem o cumprimento do piso estabelecido pela Lei 11.738/08 e a manutenção da Lei 1.375/2010, que dispõe sobre o estatuto e plano de carreira do magistério. A categoria não aceita retirada de direitos estatutários. De acordo com a ASPROLF, a prefeitura precisa cumprir com a Lei 11.738/08 e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou piso como vencimento base, sem considerar as gratificações.

Amanhã (03), a categoria fará nova assembleia na Praça de Lauro de Freitas, em frente à prefeitura, às 14h, para definir os rumos do movimento grevista. Fonte: Globo.com

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