Dados são de um estudo nacional que avalia de 1996 até 2006. Piauí possui maior índice.

Outros estados - Entre os estados com maiores quedas no número de mortes por uso de armas desde 2003, destacam-se São Paulo (-40,5%), Distrito Federal (-26,0%) e Tocantins (-24,8%). Piauí (+229,1%), Pará (197,6%), Minas Gerais (165,5%) e Paraíba (+125,1%) foram os estados em que houve maior aumento das mortes entre 1996 e 2006. No caso do Piauí, ressalte-se, há o atenuante de se tratar até hoje de um dos estados brasileiros com menor índice de mortalidade por armas de fogo (8,1 por 100 mil em 2006, índice superior apenas ao de Santa Catarina). Apesar da queda, o Brasil continua sendo uns dos países mais violentos do mundo. Segundo o texto do relatório "A arma de fogo é a marca da insegurança no Brasil. Embora o controle de armas não resolva por si só a questão da insegurança, está provado que ele atua de forma fundamental no principal vetor que gera a violência: a arma de fogo".
Armas ilegais - Os dados mostram que das 17,6 milhões de armas em circulação no país, apenas 2 milhões estão nas mãos dos órgãos de segurança pública e das Forças Armadas. São ao todo 15,5 milhões em mãos privadas, sendo que 5,4 milhões estão registradas (legais) e 10,1 milhões estão ilegais (não registradas). Cerca de 6 milhões estariam sendo utilizadas por criminosos e 4 milhões em mãos de “cidadãos honestos”. Essas armas, diz o estudo, são de pessoas que ainda não registraram suas armas e fazem parte do “mercado informal”.
Controle de armas - A pesquisa também mostra o ranking dos estados que têm os melhores controles de armamentos e munição e combate ao tráfico ilegal.Os cincos primeiros estados de acordo com o grau de resposta, colaboração e qualidade das informações prestadas sobre o controle de armas de fogo são, conforme o levantamento: Distrito Federal (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Pernambuco (PE) e Tocantins (TO).Os cinco piores são: Amapá (AP), Sergipe (SE), Rondônia (RO), Amazonas (AM), Santa Catarina (SC) e Paraíba (PB). O estado de Sergipe não atendeu a nenhum dos pedidos de dados feitos pelos pesquisadores.
Fonte: Aline Barnabé - Portal da Metrópole 15/10/2009 17h55 Bahia
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