sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Operação “Largo do Caranguejo” em Itinga divide opiniões



Ambulantes foram relocados para a Rua José Sobrinho.
A operação “Largo do Caranguejo”, feita pela prefeitura através das secretarias de Trânsito, Transporte e Ordem Pública (Settop) e de Serviços Públicos (Sesp), desde a última terça-feira (3), no bairro de Itinga, tem dividido opiniões, principalmente de moradores das redondezas que são contrários a ação.
Os pedestres apoiaram a ação, uma vez que os passeios e pontos de ônibus ficaram com mais espaços para andar. Alguns comerciantes tem opiniões contrárias por conta de muitos terem sido relocados de seus locais de trabalho. Outros protestam o estacionamento do Mercado Massa Bela, o qual ainda empata o tráfego das pessoas pelo passeio. Os taxistas que saíram da Rua José Sobrinho e foram para a Rua do Correio, não apoiaram muito a ideia. Eles queriam ficar no mesmo lugar de antes, por acreditarem de perder a clientela (?).
Adriana França não gostou da feira livre na porta de casa.
Já os moradores, que residem na área, especificamente na Rua José Sobrinho, qual foram alojados os ambulantes estão revoltados com a ação: “Sou totalmente contra, porque o prefeito não chamou os moradores para discutir o assunto. Minha casa por exemplo, ficou exposta. Tenho carro e meu acesso ficou bastante complicado” - diz Adriana França moradora do local.
 
Feira atrapalha o acesso de carro de moradores da Rua.
 
Segundo os moradores faltou diálogo com a prefeitura e os residentes da Rua. Eles exigem uma reunião de caráter urgente com o prefeito. Os mesmos afirmam que o órgão tem competência de realizar uma aquisição de um terreno e montar uma feira e exigem um pronunciamento sobre o caso. Dona Joana dispara: “Temos o direito de não querer a feira aqui, pagamos IPTU, façam uma coisa organizada [feira] em outro lugar, não em nossas portas”.
Os moradores prometem realizar neste sábado, pela manhã, uma manifestação no local.

Servidores da Settop, estiveram presentes todos os dias no local para a orientação e afirmaram que a ação foi apoiada pela maioria dos ambulantes. Um dos funcionários afirmou que um vendedor de uvas, foi atuado pela Suop, por se recusar a sair do local.


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