A socióloga Vilma Reis, vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia, afirmou em sua página do Facebook que mulheres da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos relataram terem sido ameaçadas por fuzileiros da Base Naval de Aratu na manhã desta quinta-feira (9). “Mulheres da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos informam que neste momento, 09/04/2015, as 10:50, mais uma vez, em menos de 01 semana, fuzileiros navais estão armados de fuzis no fundo das casas da Comunidade, tem uma forte tensão entre o destacamento e os Quilombolas, por todas as razões conhecidas pela sociedade brasileira, não aceitam este tipo de intimidação e ameaça em seu território”, escreveu. O terreno onde está localizado a comunidade é alvo de disputa entre a Comando do 2º Distrito Naval e os quilombolas. “As mulheres e homens de Rio dos Macacos que neste momento estão dentro do território, enfrentando o impossível, somente com sua fé na razão da luta, gritam pela ação do INCRA, do MPF, da SEPPIR, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Fundação Cultural Palmares, que liguem agora para o Ministro da Defesa, para barrar esta covardia, que se realiza pautada na impunidade e no descaso”, apontou Vilma. O território de 301,9 hectares já foi reconhecido e delimitado pelo Incra, mas a regularização fundiária ainda não foi realizada. Fonte: Bahia Notícias.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Rio dos Macacos: Socióloga denuncia presença de fuzileiros armados na área do quilombo
A socióloga Vilma Reis, vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia, afirmou em sua página do Facebook que mulheres da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos relataram terem sido ameaçadas por fuzileiros da Base Naval de Aratu na manhã desta quinta-feira (9). “Mulheres da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos informam que neste momento, 09/04/2015, as 10:50, mais uma vez, em menos de 01 semana, fuzileiros navais estão armados de fuzis no fundo das casas da Comunidade, tem uma forte tensão entre o destacamento e os Quilombolas, por todas as razões conhecidas pela sociedade brasileira, não aceitam este tipo de intimidação e ameaça em seu território”, escreveu. O terreno onde está localizado a comunidade é alvo de disputa entre a Comando do 2º Distrito Naval e os quilombolas. “As mulheres e homens de Rio dos Macacos que neste momento estão dentro do território, enfrentando o impossível, somente com sua fé na razão da luta, gritam pela ação do INCRA, do MPF, da SEPPIR, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Fundação Cultural Palmares, que liguem agora para o Ministro da Defesa, para barrar esta covardia, que se realiza pautada na impunidade e no descaso”, apontou Vilma. O território de 301,9 hectares já foi reconhecido e delimitado pelo Incra, mas a regularização fundiária ainda não foi realizada. Fonte: Bahia Notícias.
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