Por Adailton Reis (adailtonreisbahia@hotmail.com)/Imagem: ASPROLF.
Professores realizaram caminhada ontem (29) até Itinga e Hoje (30) um ato no Centro da cidade. |
Os professores da rede municipal de
ensino do município de Lauro de Freitas, ainda estão com as atividades paralizadas com indicativo de greve a qualquer momento. Nesta
quinta-feira (30), pela manhã, após reunião com o secretário
de governo Márcio Leão, eles realizaram mais um ato no Centro da cidade. Na próxima quarta-feira (6) deverão decidir se entrarão
em greve geral ou não. Só este mês o grupo se reuniu pela terceira
vez com representantes do executivo, mas sem acordo definitivo.
O
Sindicato dos Professores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROL)
exige da prefeitura uma proposta de atualização do piso dos
trabalhadores, solução para o déficit de servidores nas escolas,
além das pendências administrativas da Secretaria de Educação
(SEMED) com os profissionais.
Na
última reunião (28), uma proposta de atualização pelo índice
inflacionário (6,5 %) foi feita pela prefeitura, mas recusada pela
categoria. Eles pedem, no mínimo, um aumento estipulado pelo
Ministério da Educação (MEC), que é 13,01% para magistério.
Segundo o Coordenador geral da ASPROL, Valdir Siva: “O Sindicato
não vai condicionar a atualização do Piso à suspensão da Redução
da jornada de Trabalho, e a categoria não tem interesse algum na
greve mas sim em negociar e encontrar uma solução para os problemas
existentes, mas sem de forma alguma abrir mão da atualização do
piso e da Redução da Carga Horária”.
O
Secretário Marcelo Abreu afirma que por conta dos problemas
orçamentário na folha da Secretaria, vai manter a proposta
apresentada na reunião anterior.
Em
nota
a
prefeitura
afirma
que
desde
o
início
da
gestão,
foi
proporcionado
35%
de
aumento
salarial
aos
professores
e
que
o
município
precisa
seguir
o
que
está
estabelecido
pela
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal,
que
determina
sobre
o
gasto
de
50%
da
folha
com
pagamento
de
pessoal.
Referente
a
paralisação
diz
reconhecer
o
direito
a
greve,
mas
não
concorda
com
a
possibilidade,
pois
prejudicará
cerca
de
30
mil
alunos.
Segundo
ela,
sempre
esteve
aberta
ao
diálogo.
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