quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professores de Lauro de Freitas continuam paralisados com indicativo de greve

Por Adailton Reis (adailtonreisbahia@hotmail.com)/Imagem: ASPROLF.


Professores realizaram caminhada ontem (29) até Itinga e Hoje (30) um ato no Centro da cidade.

Os professores da rede municipal de ensino do município de Lauro de Freitas, ainda estão com as atividades paralizadas com indicativo de greve a qualquer momento. Nesta quinta-feira (30), pela manhã, após reunião com o secretário de governo Márcio Leão, eles realizaram mais um ato no Centro da cidade. Na próxima quarta-feira (6) deverão decidir se entrarão em greve geral ou não. Só este mês o grupo se reuniu pela terceira vez com representantes do executivo, mas sem acordo definitivo.

O Sindicato dos Professores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROL) exige da prefeitura uma proposta de atualização do piso dos trabalhadores, solução para o déficit de servidores nas escolas, além das pendências administrativas da Secretaria de Educação (SEMED) com os profissionais.

Na última reunião (28), uma proposta de atualização pelo índice inflacionário (6,5 %) foi feita pela prefeitura, mas recusada pela categoria. Eles pedem, no mínimo, um aumento estipulado pelo Ministério da Educação (MEC), que é 13,01% para magistério. Segundo o Coordenador geral da ASPROL, Valdir Siva: “O Sindicato não vai condicionar a atualização do Piso à suspensão da Redução da jornada de Trabalho, e a categoria não tem interesse algum na greve mas sim em negociar e encontrar uma solução para os problemas existentes, mas sem de forma alguma abrir mão da atualização do piso e da Redução da Carga Horária”.

O Secretário Marcelo Abreu afirma que por conta dos problemas orçamentário na folha da Secretaria, vai manter a proposta apresentada na reunião anterior.

Em nota a prefeitura afirma que desde o início da gestão, foi proporcionado 35% de aumento salarial aos professores e que o município precisa seguir o que está estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina sobre o gasto de 50% da folha com pagamento de pessoal. Referente a paralisação diz reconhecer o direito a greve, mas não concorda com a possibilidade, pois prejudicará cerca de 30 mil alunos. Segundo ela, sempre esteve aberta ao diálogo.


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