Na última quarta-feira (29) foi
instalado no município de Lauro de Freitas (BA) a 1ª Vara da Infância e da
Juventude. O ato foi bastante significativo para os munícipes que antes não
contavam com este serviço específico. Com vara especializada para tratar
assuntos que afeam o úblico infantil e juventude tende a aceleração e
agilidade aos processos.
Participaram da cerimônia o desembargador e presidente do Tribunal
de Justiça da Bahia, Eserval Rocha, a juíza da Infância e Juventude, a diretora
da Comarca de Lauro de Freitas, Zandra Anunciação, inúmeros desembargadores, o
prefeito da cidade Márcio Paiva entre outras autoridades municipais.
A cidade de Lauro de Freitas é apontada como
a segunda maior cidade com números de crimes contra criança no Brasil. A
mortalidade entre crianças e adolescentes no município foi tema do “Profissão
Repórter” em Junho do ano passado. A maioria são vítimas de “bala perdida”.
Em 2012, a Bahia ocupou o
primeiro lugar no ranking nacional de denúncias anônimas de violência sexual,
com 4.480 casos. O número ultrapassa o de outros Estados, como São Paulo
(3.749) e Rio de Janeiro (3.514). As maiores vítimas de violência sexual são
crianças e adolescentes do sexo feminino. Segundo dados da Secretaria de
Direitos Humanos (SDH), o número de denúncias para este gênero saltou de
92.286, em 2011, para 167.822 em 2012.
O Estado ainda lidera a triste estatística de denúncias sobre maus-tratos envolvendo crianças e adolescentes, com 1.588 casos.
Segundo a Promotora de Justiça Eliana Bloizi, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), a maior parte dos agressores sexuais está dentro da própria família.
Dados do Disque-Denúncia, o Disque 100, revelam que 31% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes são praticadas por pais ou responsáveis, principalmente padrastos. O número de registros oscila entre 14% para pais, e 16% para padrastos. Os casos que envolvem avós, tios, irmãos mais velhos e vizinhos também são muito comuns.
O Estado ainda lidera a triste estatística de denúncias sobre maus-tratos envolvendo crianças e adolescentes, com 1.588 casos.
Segundo a Promotora de Justiça Eliana Bloizi, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), a maior parte dos agressores sexuais está dentro da própria família.
Dados do Disque-Denúncia, o Disque 100, revelam que 31% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes são praticadas por pais ou responsáveis, principalmente padrastos. O número de registros oscila entre 14% para pais, e 16% para padrastos. Os casos que envolvem avós, tios, irmãos mais velhos e vizinhos também são muito comuns.
Os abusos acontecem
principalmente no ambiente familiar das crianças e adolescentes. Segundo
ocorrências registradas pelo Disque 100, o número de denúncias chega a 14.107,
e em menos da metade dos casos, 9.870, a violência sexual acontece na casa do
suspeito.
A promotora ressalta que os
agressores estão afetivamente vinculados às vítimas. Ainda segundo Eliana, a
criança começa a se sentir culpada, porque é um abalo para toda família.
Adolescentes com idades entre 12 e 14 anos, de acordo com a pesquisa, são mais vulneráveis à violência sexual, considerando os dados de 2011 e 2012. Com 11.643 denúncias, as crianças e adolescentes de cor parda são apontadas pelo levantamento da SDH como as maiores vítimas de abusos, seguida da cor branca, 5.223 e da cor negra, 3.529.
Adolescentes com idades entre 12 e 14 anos, de acordo com a pesquisa, são mais vulneráveis à violência sexual, considerando os dados de 2011 e 2012. Com 11.643 denúncias, as crianças e adolescentes de cor parda são apontadas pelo levantamento da SDH como as maiores vítimas de abusos, seguida da cor branca, 5.223 e da cor negra, 3.529.
Em 2013 foram registrada na Bahia um total de
3.252 (Três mil duzentos e cinqüenta e duas) denúncias de violência sexuais
(abuso e exploração sexual).
De janeiro a abril deste ano a Secretária de
Direitos Humanos da Presidência da República, através do Disque Direitos
Humanos- Disque 100, registrou mais de 800 casos de violências sexuais contra
crianças e adolescentes no Estado da Bahia.
A cidade do Rio de Janeiro o primeiro lugar
em denúncias com respectivamente São Paulo em segundo e Salvador (BA), ocupa o
terceiro lugar no ranking. Porém o quadro é crítico entre os municípios com
mais incidentes seguem: Feira de Santana, Camaçari, Vitória da Conquista,
Jequié, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Teixeira de Freitas e Alagoinhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário