*Adailton Reis (adailtonreisbahia@hotmail.com).
Dona Célia pretende ser indenizada. |
Há oito anos a produtora de
eventos, Célia Marta Costa (54) se inscreveu no programa “Minha casa, minha
vida” pela secretaria de Habitação e Ação Social de Lauro de Freitas, mas até o
momento não foi comtemplada. Célia acusa o superintendente da época Antônio
Sérgio e os funcionários da gestão de Moema Gramacho (PT) de ter lesado-a com
informações mentirosas toda vez que ia consultar seu cadastro na secretaria. Segundo
ela, ele e funcionários informavam que seu cadastro estava em análise na Caixa Econômica
Federal para ser encaminhada para o empreendimento do Capiarara, horas do Dona
Lindu. Ela afirma que chegou a ser acompanhada por uma assistente social em
2008 por um ano. Porém ela descobriu que seus dados nunca foram encaminhados
para a caixa.
Célia levou o caso ao
Ministério Público Federal para que seja investigado. Ela quer ter o direito de
receber seu apartamento no Condomínio Quinta da Glória (Itinga): “Fui enganada,
lesada, usaram de má fé, falsas esperanças. Eles brincaram com um sonho. Espero
que o Ministério público entenda isso como crime e me dê o direito de receber
meu apartamento. A presidente Dilma também precisa saber dessas irregularidades
existentes no programa e fiscalize, principalmente aqui em Lauro de Freitas.”
Dona Célia também quer ser indenizada
por danos materiais. Ela faz parte do Movimento Sem-teto de Lauro de Freitas.
Atualmente está desempregada, morando de aluguel a ponto de ser despejada.
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